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Joy

Recentemente vi o filme Joy: o nome do sucesso. Adorei!

Sabe aquela pessoa que até uma etapa de sua vida tudo foi um fracasso? Nada deu certo? Aquela pessoa que foi engolida por uma família completamente desestruturada emocionalmente? Que carregava todos nas costas? Que teve a vida sugada por todos, inclusive os seus, no que se referia aos seus sonhos e desejos? Que ainda tem um risco de ficar sem onde morar? Pois é, essa é a Joy. 

Não vou contar como é o filme, mas o elenco é de primeira. Tem uma bela atuação de Robert De Niro, sempre o melhor; da sempre linda Isabella Rosselini, Bradley Cooper sempre com seu charme e uma surpreendente Jennifer Lawrence (no papel principal). Joy é uma grande lição de superação em todos os sentidos. Acima de tudo é uma bela análise de perfis psicológicos existentes nessa louca vida. Joy não é um filme doce, aliás é bem amargo, ao meu ver. É uma história de decepções, frustrações e medos. Desde a infância a personagem é marcada pelos dissabores da vida. Basicamente o filme mostra Joy tentando lidar com sua família desequilibrada e seus sonhos. Investindo no desconhecido para tentar salvar a si mesma. Não é fácil de se ver. O filme requer descamação de nós mesmos, senso crítico e uma capacidade de reconhecer-se naquilo que o diretor propõe. 

Não vou dizer como o filme termina, porém, apenas sabe-se que os personagens estão aí, bem reais e que a personalidade humana ainda é bem misteriosa.

O filme fala por si só. Pra quem gosta de um olhar mais abrangente, recomendo.

"O ordinário conhece o extraordinário todos os dias" é pra pensar!







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