Há algum tempo, escrevi sobre o livro A cabana de William P. Young. Hoje escrevo sobre o filme baseado no livro.
Prometo que não contarei tudo do filme, afinal nem tem como. Não há necessidade de ler o livro para compreender o filme, é bem palatável, mas ler o livro robustece a obra cinematográfica. Gostei do resultado. O filme, assim como o livro não fala em religião e sim da fé, e sim no confiar = fé.
Acredito em Deus, ou seja lá o nome que tenha, que no meu entender é uma força que não podemos contabilizar em números e que está em toda parte. Inclusive dentro de nós. Sabe qual a coisa bem marcante que o filme deixa claro é que nós nunca acreditamos nisso. Não acreditamos nessa força, nessa energia. O filme traz á tona a questão do julgamento que sempre estamos dispostos a fazer, em tudo. Sempre lembramos de Deus quando acontece algo de ruim cuja a culpa nós achamos que sempre é dele e esquecemos de analisar toda uma conjuntura para que o mal se fizesse. Gosto muito da maneira que Jesus e Sarayu (Espírito Santo) são representados no filme, principalmente, nas palavras do "Sopro Divino" a Mack quando ambos estão no jardim e das palavras do carpinteiro quando Mack está no barco. A dica é olhar nas entrelinhas do filme, nas imagens que são postas. A cena onde os três permitem a Mack enxergar a Terra da mesma forma que eles, a cena do jardim visto do alto (pra quem leu sobre Fibonacci é sopa), a cena da Sabedoria Divina, a simbologia da água (como purificação e vida) e a cena de como Deus explica o mal.
A maioria de nós, imperfeitos que somos, só vamos mesmo "duelar" com a Força Suprema quando a Grande Dor aparece, seja ela qual for.
Repito que não é um filme religioso, pra mim é um filme filosófico...
Vale a pena em tempos tão sombrios.
Até!
Comentários
Postar um comentário