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Mostrando postagens de fevereiro, 2017

A festa do Momo

Carnaval está aí na porta. A batucada já vai começar. Os blocos já estão na rua e os desfiles das escolas de samba em breve estarão na Sapucaí. Carnaval é o momento de esquecer os problemas e cair na folia. É assim que todos pensam, mas ontem fui num bate-papo sobre Carnaval e Literatura promovido pelo Departamento de Letras da UERJ, e um dos debatedores era o historiador Luiz Antônio Simas e num dado momento ele menciona que "quem pensa que carnaval na Sapucaí é a desordem está enganado" emendou dizendo que poderia dividir o carnaval do Rio em "Oxalufânico e Exusíaco". Achei o máximo essa colocação. Que o carnaval Oxalufânico seria o carnaval da Sapucaí com toda ordem e regra que o velho orixá impõe e o das ruas seria o Exusíaco com o improvável e a desordem, porém, ele completou: "Exu também coloca na linha quando tem que ser colocado". Fiquei pensando nessa colocação e corri pra pesquisar o itã de Exu e sua relação com Oxalá. No livro de Reginaldo

Prece

Poucos sabem do poder de uma prece. Sim isso, rezar. Sou uma pessoa espiritualista. Acredito em vida pós morte e em espírito. Não acho que morreu acabou. Lidar com a morte é complicado, mas aprendi desde cedo quem é ela. E desde cedo aprendi a rezar. Rezar não é fazer orações decoradas automáticas. Rezar é uma forma de meditação. Não posso dizer que sou uma expert para explicar cientificamente do poder da prece para si e para o outro a quem dedica, mas vou falar da minha vivência. Estar em prece é dialogar com seu interno, de forma natural. É confiar que existe uma força geradora que a medida que você emana vibrações eletromagnéticas positivas, aquilo ganha força. Fazer uma prece é dar-se ao outro, é doação. É parar alguns minutos e dedicar seu pensamento ao outro de forma positiva, aí sua energia encontra-se com a energia do Universo chegando nas vibrações do outro. Fazer uma prece com amor então, é duplamente bom. Aquela energia boa, iluminada, volta pra você. Isso não tem relação

A mãe de todas as cabeças

Ela é a mãe de todas as cabeças. Seu ventre teve a abundância da maternidade. Seus seios são fartos e robustos. Seu comportamento é de austeridade, mas com doçura. Ela tem o amor do criador. Carrega a força dos oceanos, das ondas e de todos os habitantes das profundezas. Ela traz a vida consigo e a fartura dos peixes. Ela se adorna com pérolas e é vaidosa. É tida como rainha e mãe. Curou seu filho adotivo de suas feridas com a água salgada, deu a ele suas pérolas para enfeitá-lo e torná-lo bonito, depois que seu corpo ficou com cicatrizes. Ela acolhe a todos, dá colo, mas quando precisa puxa a orelha e se agiganta ao dar um sermão. Suas águas são curativas  levam todo o mal com elas, suas águas purificam... Ela pode ter vários nomes e também em terras muito distantes é senhora dos rios. Suas cores são azul claro, branco e verde claro. Seu dia da semana é sábado, mas como toda mãe sempre podemos conversar a qualquer hora. Falar sobre ela é matéria longa, só quem a tem como conselheira