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Mostrando postagens de 2013

Risco ou terapia?

Li recentemente que Steven Soderbergh lançou no Festival de Cannes seu mais novo filme: Terapia de Risco . O tema básico é a forma como as pessoas lidam com seus processos emocionais. Os personagens (psiquiatra, paciente e família) giram ao redor de algo que parece ser a cura dos males emocionais: um novo antidepressivo. E aí o filme vai se desenrolando numa trama cheia de suspense. Quando li a respeito do filme, a frase que me chamou atenção foi: “felicidade em mercadoria”. No ato me inquietou. Um termo muito forte, mas que tem relevância. Qual será o caminho para a felicidade? Hoje parece ser uma obrigação expormos que somos felizes. Somos obrigados a estar bem o tempo inteiro. A mostrar como somos envolventes, como somos populares e como podemos ter um séquito de amigos. Mostrar a todos como somos bem sucedidos, que temos o parceiro perfeito(a), a família perfeita, enfim tudo perfeito. A felicidade nos é empurrada goela abaixo sem sermos perguntados se a queremos ou não. Ouso

Apenas um agradecimento

Era uma vez uma cidade que tinha em seus habitantes a busca por formar e afirmar sua nova identidade preservando as tradições de seus ancestrais. A cidade era constituída por gente da mais variada etnia. Onde em cada canto existia o suor, a luta por reconhecimento e a beleza de sua gente. Cidade que mostrava sua formação nos contornos de suas ruas, na alegria dos ranchos e nas festas de seus terreiros. Uma gente talentosa frequentava as festas dessa cidade. Políticos, músicos, médicos, artistas, jornalistas e os “sem profissão”. Todos juntos. Num grande bailar de corpos. A cidade cresceu passaram-se muitos anos e esse povo miscigenado conseguiu fazê-la uma referência mundial. Principalmente na folia. Hoje, no mundo, não há quem não a conheça. Digo isso, pois, a cabo de ler um livro que me fez viajar e viver os passos daquela gente. Caminhar pelas ruas, assim como eles caminharam, inclusive em muitas já estive. Saber o significado de uma inscrição em latim do prédio aind

Saci, Cuca e o óbvio ululante

Estou em manutenção. Uma longa manutenção. Desde maio do ano passado. Mas, espero, que neste ano dedicado à serpente, eu tenha novas ideias ou que as velhas ideias se tornem novas.  Apesar do novo ser quase sempre o velho de uma outra forma. Que meu Saci cambaleante me conte alguns segredos possíveis de se compartilhar e que a Cuca, em meu quarto, não me assombre mais. Que alguns livros possam ser referência e os filmes possam ser fonte de inspiração. E que meu olhar para o mundo ou diante dele não cause espanto em mim ou aos que ouvirem de minha boca o pessimismo do "óbvio ululante".  Até.