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Mostrando postagens de 2014

Morricone e o assovio do meu pai *

Meu pai sempre gostou de assoviar. Desde muito pequena o ouvia assoviando pela casa melodias, para mim, estranhas. Acho que o meu primeiro contato com a música foi através dos assovios e, também, das canções de ninar entoadas por meus pais.  Mas algumas notas eram recorrentes nos assovios de meu pai e só alguns anos mais tarde pude identificá-las. A melodia em questão faz parte da música tema do filme Três Homens em Conflito , ou O bom, o mau e o feio , composta pelo maestro e compositor italiano Ennio Morricone. O filme, do cineasta italiano Sérgio Leone, é de 1966 e ficou rotulado como um western spaghetti. Ter Ennio Morricone como compositor de suas trilhas era uma de suas marcas. Porém, Morricone se fez por si só independente de Leone e dos westerns . Muitas de suas composições foram eternizadas. Hoje com apenas alguns trechos melódicos identificamos o filme ao qual elas pertencem. Um filme sem uma boa trilha sonora não existe. Ele pode até ter um bom roteiro, mas sem uma boa

50 tons de... Ilusões

Esta semana fui surpreendida, enquanto fazia esteira na academia, por um vídeo de lançamento do filme 50 tons de Cinza baseado no best-seller homônimo. Sinceramente não achei nada surpreendente. Não fiquei a fim de ver e nem de comprar o livro, até porque não tenho “quedas” por best-sellers. Por conta do tal lançamento, surgiram enxurradas de gente compartilhando nas redes sociais e vários suspiros femininos para o personagem principal chamado Christian Grey (até bem pouco tempo esse nome me remetia a uma marca de cosméticos dos anos 70). Bora falar do tal filme. Parece-me que a história é a de um cara (Grey) bonitão, sarado, bilionário e sedutor que, ao ser entrevistado por uma moça tímida e sem muito sal, resolve investir em seduzi-la e mostrá-la seu universo particular de erotismo e glamour.  E pela minha dedução, a moça se encanta pelo cara, dá uma repaginada no visual e solta toda a Cicciolina que existe nela.  Não sei como acaba a história e nem é o que importa aqui.  N