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Mudar para melhor

Amanhã faz uma semana que o ano mudou. E esta é a minha primeira postagem de 2017. 

Na verdade eu tenho uma lista de coisas que quero que aconteçam neste ano para mim. Vou revelar apenas uma: que eu continue ampliando a minha forma de olhar o mundo. Não quero ficar empedrada. 

Existem pessoas que passam por tantas coisas na vida e tiram inúmeras lições positivas a respeito daquilo que passaram e mudam (para melhor). Pois não há como passar por coisas tão sérias e continuar sem enxergar um palmo diante do nariz. Essa semana me disseram para ser menos reflexiva e mais focada. De fato tenho um problema sério em ser focada, sou geminiana, ora bolas. A minha reflexão serve para que eu questione meu modo de ver o mundo, as pessoas e a mim mesma. Fico muito chocada quando converso com alguém que passou por uma fase difícil na vida e a pergunto: O que mudou na sua vida, no seu modo de ver o mundo? O que aprendeu com isso? Aí a pessoa titubeia e não sabe o que responder... É sinal que não está aprendendo ou não quer. É natural irmos para escola e passar por ela sem repetir e etc. Quando repetimos, ficamos revendo matérias, nos sentindo excluídos, um monte de sentimentos passam dentro de nós, ser repetente é foda, temos que nos empenhar o triplo para nos motivar e conseguir passar para a outra série, mas conseguimos. Fazemos parte de uma grande escola chamada vida. Podemos dar uma chance, voltarmos alguns elementos, mas outros não podemos repetir, principalmente quando aprendemos a lição. Se somos alunos (as) aplicados(as) merecemos outras chances ou até várias. Não adianta avançarmos uma série por avançar, se na verdade, não nos modificarmos internamente e nossos pontos de vista. Existem muitos filmes que falam sobre pessoas que passaram por situações péssimas e tiveram seu "ponto de virada" (usando uma expressão de roteirista) na vida. Me preocupo com aquelas que não conseguem, ou não querem ter seu "ponto de virada". Se liguem: nem tudo é o material, palpável. Às vezes, a vida tá gritando, dando tapa na cara, chutando, jogando vários baldes de água fria e a pessoa tá lá criando justificativas pobres para o fato, mas não olha o grosso do que deixou de fazer. 

Falando em "ponto de virada" me lembrei de alguns filmes sobre grandes superações e reflexões de vida: 127 horas, Na Natureza Selvagem, The Wrestler (com a atuação fabulosa do Mickey Rourke), Milk, entre outros... Indico outros sobre o que a vaidade humana é capaz de fazer com uma pessoa: Advogado do Diabo e o grandioso Psicopata Americano (em ótima atuação do talentosíssimo Christian Bale), sendo pra mim, filme obrigatório.

Acredito que nós humanos, seres imperfeitos, sempre temos que estar vigilantes em nossos atos, ao que dizemos, ao que desejamos e ao que queremos. Minha avó sempre dizia que a língua não tem osso. Emmanuel pela psicografia de Chico Xavier escreveu que "Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim". É isso que tento carregar comigo. 

Gosto sempre de reler O Pequeno Príncipe, não é livro de criança e sim de adulto, mas apenas dos adultos que sabem lê-lo. Saber ler nas entrelinhas é para poucos... Então encerro minha postagem com uma bela canção de um belo filme que nos faz refletir e ter esperança em mudar:




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