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Dezembro!

Dezembro chegou! E com ele todas as angustias, ansiedades, frustações, a música da Simone e aquele falso sentido dos bons sentimentos e da renovação pessoal. Dezembro é um mês altamente comercial. Todo mundo sabe. O que me agonia mais é saber da finitude do ano. Se bem que, por mim, já poderia ser 2024. 

2023 foi o ano da pesada pelo menos no meu critério pessoal e dezembro é o mês que simboliza a finitude, se nós seguirmos o calendário gregoriano, porque para a astrologia o ano só acaba em março de 2024 quando entra o primeiro signo zodiacal. O que redobra a minha angústia.

Finalizar é bem complexo. Acredito que não somos preparados para finais. A finitude é muito misteriosa. Esta época do ano é muito perigosa, no geral, nos coloca muito mais vulneráveis e estar vulnerável é temerário. 

Andei sumida daqui, pois 2023 me exigiu e está me exigindo muito, mas nasceram duas coisas muito boas desse processo: dois livros onde sou coautora. Livros cujos textos foram escritos apenas por mulheres e isso me encheu de orgulho.

2024 terá a regência do número 8, número que representa a justiça, equilíbrio, caráter, a ponderação e se "deitarmos" o número, ele representa o infinito, ou seja, completamente o oposto ao que é finito. 

Então desejo a todos que em 2024 prevaleça a potência simbólica do número 8.

Um bom despertar!

Até!


    

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