Amanhã é feriado nacional. Dia da morte do Inconfidente Joaquim José da Silva Xavier, conhecido como Tiradentes, devido a uma de suas profissões: a de dentista. Tiradentes lutou pela independência do Brasil. Foi enforcado e esquartejado no dia 21 de abril 1792.
"Revolução: ação e efeito de revolver(-se) ou revolucionar(-se); rebelião armada, conflagração. Transformação radical na estrutura econômica, política, social, cultural ou científica. Giro, rotação. Movimento de um corpo celeste ao redor de outro". Esta data ficará para sempre guardada em minha memória, pois fui testemunha de uma revolta. Iniciada numa noite estrelada regada pelo gosto do fruto amazônico.
Tudo se revolveu naquela noite, há um ano, numa roda onde todos contavam suas agruras. Os questionamentos não eram amenos. Havia um embate filosófico, político e cultural. Os Inconfidentes (se assim posso chamar aquelas pessoas) faziam especulações e verificavam a melhor forma de escapar do perigo. A independência era pra ter sido feita há tempos, mas faltava coragem de um dos Inconfidentes. O diálogo se adensava cada vez mais. Já era alta madrugada quando houve o movimento dos corpos celestes. A libertação já estava confirmada.
E assim a revolução se fez. A transformação radical da velha estrutura aconteceu. Como em toda mudança, dores são inevitáveis, e há um período de adaptação a nova ordem. Garanto que a revolução presenciada por mim trouxe grandes benefícios. Os Inconfidentes estão por aí, mais fortes, mais humanos, mais amigos, mais amorosos, mais amadurecidos, prontos para o que der e vier.
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