Ladies in Lavander é um filme inglês de 2004 que no Brasil recebeu o nome de O violinista que veio do mar. Porém o post de hoje não é sobre o filme e sim a música de Nigel Hess chamada Fantasy for Violin, interpretada pelo solista Joshua Bell.
Minhas impressões a respeito da composição de Hess são restritas ao meu campo imagético e imaginativo. Não tenho intenções de tecer nenhum comentário técnico, até porque, não me sinto capacitada para tal.
Assim que ouvi a música veio a imagem de dois amantes num tribunal cujo amor estava sendo colocado à prova por seus algozes.
A composição inicia-se com violinos (defensores) dizendo “não” a um oboé juiz da sessão. Novamente os defensores argumentam com o juiz oboé pelo jovem violino que dada a palavra começa sua defesa. Ao fundo violoncelos algozes marcam o compasso do jovem amante. Junto a ele seus defensores ajudam nos argumentos. O oboé juiz questiona sobre a veracidade de seu amor. Prontamente, o jovem violino responde fazendo declarações claras e seguras acerca de seus sentimentos. Eis que surge a jovem amante para corroborar as declarações de seu amado. Com argumentos bastante vorazes, corajosos, intensos, verdadeiros, a jovem, numa atitude de súplica, ajoelha-se ao chão diante de seus algozes. O jovem indignado pela atitude ergue sua amada e ordena que a sessão seja encerrada. Nada os separará. Os dois dispostos a arcar com as consequências de um grande amor tentam sair do tribunal antes do veredicto. Mas logo, são interrompidos pelo advogado de defesa, dizendo que por unanimidade, estariam livres.
Será que o amor é uma fantasia ou ele existe de fato? Será que é um Romeu e Julieta? Ou não há fantasia para o amor?
Acho que nem todos os amores são como o de Romeu e Julieta, não precisam, necessariamente, terminar em tragédia. Acredito no amor da construção e reconstrução. É claro que diante dele, sempre terão algozes e defensores. Mas também haverá sempre um júri que dará chance aos casais que se amam verdadeiramente.
Fica a dica: quando puderem assistam ao filme e confiram o áudio original.
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