Recentemente vi o filme Palavras e Imagens. Foi lançado em 2013, mas tem dois atores que gosto muito: a sempre linda Juliette Binoche e o sempre galã Clive Owen.
Dois professores, ela uma renomada pintora que por uma razão de saúde vai parar numa escola secundária dar aulas de artes, ele um professor de língua e literatura inglesa. Cada um com seus dramas pessoais. A atração acontece em dado momento pelo embate ideológico de valorar aquilo que ensinam, então, resolvem colocar uma competição na escola para que seus alunos digam o que vale mais: Uma imagem ou a palavra? E aí o filme começa com sua grande força de ação e dramas.
Filme que faz refletir nesse mundo imagético em que vivemos, cujas palavras se perdem em meio a grandes impactos visuais. Onde um corpo moldado é mais venerado do que um bom papo e uma boa cabeça pensante. Onde a poesia da vida tá quase perdendo espaço na vida. Onde o Instagram é a bola da vez. O que vale mais? O quanto valemos? O que deixou passar, o que se foi?
Quero ressaltar a artista que, com a recente descoberta da Artrite Reumatóide, com suas limitações físicas se isolou, mas um homem com alma de poeta conseguiu ver através de sua muleta. E o fato desse amor o fazer, através de sua força, parar de beber e ter um novo objetivo.
Um filme de desnudar as fraquezas e de ajuda mútua, sempre pro lado positivo. Temos que mudar, mas a mudança é sempre para o que te faz evoluir.
Pra quem me conhece, e são pouquíssimos, sabem que os dois me agradam: Imagem e palavras.
Filme bonito.
Até!
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