Na postagem passada falei sobre música e músicos. Neste, também falarei sobre música. Agora é a vez de Born to be Wild, tema do filme Easy Rider (Sem destino) de 1969. O filme foi um estouro. A sinopse é bem fácil de saber na net. Basicamente é a história de dois homens que, após a venda contrabandeada de drogas, saem pela estrada rumo a Nova Orleans. Filme considerado marca de uma geração o qual aborda vários assuntos.
Na postagem passada falei que tinha um sonho de ser mãe solteira e sair sem rumo pelo país a bordo de um jipe. Os personagens viajam a bordo de uma Harley Davidson. A música do filme, Born to be Wild, é um clássico, acho que todos em algum momento já a ouviram... Pois bem, eu adoraria sair sem destino por aí, mas não faria nada ilegal para conseguir os meios de bancar essa viagem... acho que o grande ponto tá aí. Hoje prega-se o aproveitamento da vida em tempo integral. vamos viver, vamos viver!! Vamos "deixar a vida levar", vamos aproveitar tudo o que temos pois não sabemos o dia de amanhã. Estamos dispostos a qualquer coisa para fazer o nosso sonho não morrer... pera lá de tudo não. Considero sim que temos que aproveitar e viver cada dia. A grande questão está nessa loucura de aproveitar a vida e viver "aventuras". Sim, eu também quero viver aventuras e lutar pelos sonhos, mas que não percamos a nossa integralidade como seres humanos. Nossos valores morais, são o nosso credenciamento básico para vivermos soberanos em nossa consciência e no nosso estar no mundo. Podemos viajar sem destino, porém, com valores básicos das relações humanas e principalmente com nossa moral. Aí pensa-se assim, ela é careta. Sim, nesse ponto de vista acho que sou. Se ser careta é não fazer aos outros o que não gostaria que fizesse comigo, se ser careta é reverenciar o sagrado, é não cometer delito, é ter empatia pelo outro, é procurar ajudar dentro das possibilidades, apreciar um pássaro, um nascer e morrer do sol, ouvir histórias da pessoa mais simples e daqueles que me acrescentam... tô dentro da caretice. Interpretaria a selvageria tanto pregada na música do Steppenwolf de outra forma: o selvagem é você explorar o mais primário em seu interno, aquilo que ainda não foi contaminado, a beleza que todo ser humano tem: bondade, amor, compartilhamento, entrega, sorriso, abraço, voltar a ser criança (claro sem a parte imatura). Enfim, é viver com a soberania humana (humus = terra), sem esquecer que há algo muito poderoso acima de nós... Essa viagem, interna pela qual faço já há algum tempo, agora mais que nunca, é o meu Easy Rider.
E você? Qual viagem está fazendo ou gostaria de fazer?
Aos que não viram, vejam o filme, é o retrato de uma geração, que talvez esteja voltando, sei lá...
Segue abaixo o trailer. O Peter Fonda tá lindo demais.
Obs: Quando fizer minha viagem concreta "sem destino" estarei ouvindo Born to be Wild!
Até!
Na postagem passada falei que tinha um sonho de ser mãe solteira e sair sem rumo pelo país a bordo de um jipe. Os personagens viajam a bordo de uma Harley Davidson. A música do filme, Born to be Wild, é um clássico, acho que todos em algum momento já a ouviram... Pois bem, eu adoraria sair sem destino por aí, mas não faria nada ilegal para conseguir os meios de bancar essa viagem... acho que o grande ponto tá aí. Hoje prega-se o aproveitamento da vida em tempo integral. vamos viver, vamos viver!! Vamos "deixar a vida levar", vamos aproveitar tudo o que temos pois não sabemos o dia de amanhã. Estamos dispostos a qualquer coisa para fazer o nosso sonho não morrer... pera lá de tudo não. Considero sim que temos que aproveitar e viver cada dia. A grande questão está nessa loucura de aproveitar a vida e viver "aventuras". Sim, eu também quero viver aventuras e lutar pelos sonhos, mas que não percamos a nossa integralidade como seres humanos. Nossos valores morais, são o nosso credenciamento básico para vivermos soberanos em nossa consciência e no nosso estar no mundo. Podemos viajar sem destino, porém, com valores básicos das relações humanas e principalmente com nossa moral. Aí pensa-se assim, ela é careta. Sim, nesse ponto de vista acho que sou. Se ser careta é não fazer aos outros o que não gostaria que fizesse comigo, se ser careta é reverenciar o sagrado, é não cometer delito, é ter empatia pelo outro, é procurar ajudar dentro das possibilidades, apreciar um pássaro, um nascer e morrer do sol, ouvir histórias da pessoa mais simples e daqueles que me acrescentam... tô dentro da caretice. Interpretaria a selvageria tanto pregada na música do Steppenwolf de outra forma: o selvagem é você explorar o mais primário em seu interno, aquilo que ainda não foi contaminado, a beleza que todo ser humano tem: bondade, amor, compartilhamento, entrega, sorriso, abraço, voltar a ser criança (claro sem a parte imatura). Enfim, é viver com a soberania humana (humus = terra), sem esquecer que há algo muito poderoso acima de nós... Essa viagem, interna pela qual faço já há algum tempo, agora mais que nunca, é o meu Easy Rider.
E você? Qual viagem está fazendo ou gostaria de fazer?
Aos que não viram, vejam o filme, é o retrato de uma geração, que talvez esteja voltando, sei lá...
Segue abaixo o trailer. O Peter Fonda tá lindo demais.
Obs: Quando fizer minha viagem concreta "sem destino" estarei ouvindo Born to be Wild!
Até!
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