Não sei se esse texto que transcreverei é realmente do Papa Francisco, mas ele caiu em minhas mãos pelas redes sociais, ok, redes sociais não são confiáveis, porém, o que pra mim vale é a mensagem que transmite. Pelo menos, pra mim neste momento, é bastante significativo... Eis o texto:
"Durante a nossa vida causamos transtornos na vida de muitas pessoas, porque somos imperfeitos. Nas esquinas da vida, pronunciamos palavras inadequadas, falamos sem necessidade, incomodamos.
Nas relações mais próximas, agredimos sem intenção ou intencionalmente, mas agredimos.
Não respeitamos o tempo do outro, a história do outro. Parece que o mundo gira em torno dos nossos desejos e o outro é apenas um detalhe.
E assim vamos causando transtornos. Esses tantos transtornos mostram que não estamos prontos, mas em construção. Tijolo a tijolo, o tempo da nossa história vai ganhando forma. O outro também está em construção e também causa transtornos. E, às vezes, um tijolo cai e nos machuca. Outras vezes é o cal e ou cimento que suja nosso rosto. E quando não é um é outro.
E o tempo todos nós temos de nos limpar e cuidar das feridas, assim como os outros que convivem conosco também têm de fazer.
Os erros dos outros, os meus erros, os meus erros, os erros dos outros. Esta é uma conclusão essencial: todas as pessoas erram. A partir dessa conclusão, chegamos a necessidade humana e cristã: o perdão.
Perdoar é cuidar das feridas e sujeiras. E compreender que os transtornos são muitas vezes involuntários.
Que os erros dos outros são semelhantes aos meus erros e que como caminhantes de uma jornada é preciso olhar adiante.
Se nos preocupamos com o que passou, com a poeira, com o tijolo caído, o horizonte deixará de ser contemplado, e será um desperdício.
O convite que faço é que você experimente a beleza do perdão. É um banho na alma! Deixa leve!
Se eu errei, se eu magoei, se eu julguei mal, desculpe-me por todos esses transtornos...
Estou em construção!" (Papa Francisco)
Desculpe-me se não posso confirmar a autoria do texto, mas o essencial está aí.
Eu, Luzia, ainda estou em construção...
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