Amanhã, comemora-se o 21 de abril, essa data tem um grande significado para mim e para a História brasileira.
Hoje vou escrever sobre o que está escrito na bandeira inconfidente que se tornou a bandeira do estado de Minas Gerais: Libertas Quae Sera Tamen e do simbolismo do triângulo e sua cor vermelha, tudo no meu humilde modo de interpretar.
O triângulo que está na bandeira possui os três lados iguais chama-se equilátero. Esse triângulo, segundo estudiosos simboliza a terra. Para os alquimistas simboliza o fogo e o coração. O triângulo tem uma grande importância para a maçonaria o chamam de delta luminoso por conta da forma maiúscula da letra grega. Segundo a maçonaria, a base representa duração e os seus lados iguais representam, cada um deles, a Treva e a Luz compondo um ternário cósmico. O triângulo possui três pontas, três é um dos números áureos. O Três simboliza a tríade celestial.
O vermelho é símbolo fundamental do princípio da vida. Incita a ação, lança como um sol seu brilho sobre todas as coisas como uma força intensa e indestrutível. A presença da cor vermelha está em muitas fases da história universal e de seus emblemas, brasões e etc. No tarô a carta que representa A Justiça esconde seu vestido vermelho sobre o manto azul, ou seja, a exteriorização do vermelho é perigosa, pois instiga o poder e se não controlado leva ao egoísmo, ao ódio, à paixão cega e ao amor infernal.
Libertas Quae Sera Tamen em latim significa "Liberdade ainda que tardia" está na primeira Écogla de Virgílio. Écogla é um poema em forma de diálogo. Aqui me atenho a frase, me perguntando o quanto a palavra liberdade transpassou épocas, o quanto foi entoada por todas as pessoas e nações desse vasto mundo. No Brasil e no mundo ela está na 'crista da onda', está latente como o vermelho vivo da bandeira. Pessoas morrem e vivem por ela. Espero que essa Liberdade esteja cuidadosamente "escondida" como na carta da Justiça, porque pode levar ao egoísmo, ao ódio, à paixão cega e infelizmente A Justiça se faz de humanos que são completamente suscetíveis a tudo isso.
Liberdade ainda que tardia aos refugiados;
Liberdade ainda que tardia aos famintos, pobres e miseráveis.
Liberdade ainda que tardia aos sofredores, aos doentes, aos maltratados;
Liberdade ainda que tardia aos abusados;
Liberdade ainda que tardia às mulheres;
Liberdade ainda que tardia aos que sofrem preconceitos;
Liberdade ainda que tardia aos ludibriados por serem honestos;
Liberdade ainda que tardia aos abandonados;
Liberdade ainda que tardia aos excluídos;
Liberdade ainda que tardia aos que confiam e são enganados;
Liberdade ainda que tardia aos que fazem o bem;
Liberdade ainda que tardia aos que são presos injustamente;
Liberdade ainda que tardia infinitas vezes...
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