Pular para o conteúdo principal

Santa Luzia

Esta semana me antecipei e resolvi escrever logo sobre o dia 13 de dezembro. Dia 13 de dezembro é dia da minha santa, dona do meu nome e a qual fui consagrada ao nascer: Santa Luzia. Já contei aqui como recebi seu nome, do qual muito me orgulho. 

Tenho muita fé em Santa Luzia. Acredito que durante minha vida ela sempre esteve comigo, sempre iluminando meus caminhos e de uma certa forma sempre mostrando coisas a serem reveladas. Ela é a responsável pelos olhos físicos e os olhos da alma, e mais, ela é guerreira e destemida, não negou sua fé mesmo diante de várias dores. Tudo bem, não quero sofrer como ela (quem sou eu para dizer se tenho ou não de passar por determinada situação) mas quero ter um pouco que seja da força quer ela teve. 

Ontem aconteceram coisas, das quais me fizeram um pouco mais feliz nesses momentos tempestuosos, que tenho a absoluta certeza de que ela com sua força e suas lágrimas curativas estavam perto de mim. Só eu sei o que senti. Tenho muito que agradecer a ela. Dezembro é o mês das Yabás, das mulheres fortes e guerreiras, cheias de doçuras e brabeza, donas dos ventos, das águas, da calmaria e da tempestade. Elas chegam para limpar tudo de ruim que ocorreu durante o ano e depois vem trazendo calmaria e serenidade para o ano que vai chegando. E que assim seja!

Que Santa Luzia traga muita luz para os caminhos de todos nós e que possamos ver aquilo que não somos capazes com os nossos olhos físicos! Viva Santa Luzia!

Até!









Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Nossa Senhora das Dores

Sempre quando estou em algum lugar que tenha uma igreja eu entro. E hoje não foi diferente, estava no Centro do Rio e entrei na igreja de Santa Rita, já fui inúmeras vezes,  e gosto de assistir a missa de lá. Gosto e aprecio rituais. Assim como gosto e aprecio imagens, sejam quais forem. A igreja estava com todos os santos cobertos, mas havia uma imagem sem cobertura: a de Nossa Senhora das Dores. Durante a missa fiquei muito atenta àquela imagem... Manto roxo, expressão de dor e com um punhal cravado no peito. Ela estava aparente porque estamos na Semana Santa, a semana do calvário de Cristo, seu filho. Pensei em quantas dores nós, mulheres ou não, passamos durante a vida e muitas ainda vamos passar. Quantas mães perderam seus filhos ou filhas (dor incalculável), quantos de nós perdemos todos os dias e nos doemos. As dores do parto, a dor da morte, a dor da perda de um ente querido, a dor de uma doença, a dor de receber uma notícia ruim, a dor de perder um emprego, em perder ...

A glândula pineal e o Olho de Hórus

Sempre gostei de pesquisar sobre muitas coisas, principalmente se eu estou envolvida de alguma forma com determinado assunto. E a espiritualidade é a bola da vez, na verdade, sempre foi, só que agora tem aflorado ainda mais. Quanto mais me aprofundo sobre algo, mais a vida vai me levando... Cheguei na glândula pineal. A glândula pineal ou epífise é uma pequena glândula endócrina localizada perto do centro do cérebro, entre os dois hemisférios. Conectada aos olhos através dos nervos. Produz melatonina que promove o ritmo diário de luz e escuridão, com isso ela é reguladora do sono. Também é reguladora de outras glândulas dentre elas está a hipófise. Ela tem o tamanho de um caroço de ervilha. Se fizéssemos um corte cerebral ela estaria localizada entre os dois olhos e na direção abaixo da moleira. Em algumas pessoas a pineal apresenta cristais de apatita. E segundo alguns médicos quanto maior o número de cristais maior a capacidade de captar ondas eletromagnéticas. Acho válido um ap...

Criogenia de D. ou manifesto pelos prazeres perdidos

Como definir em palavras o que está em Criogenia de D. ou manifesto pelos prazeres perdidos do escritor Leonardo Valente? Como definir, na concretude das palavras, aquilo que senti, ouvi, elucubrei e experimentei? Tudo que escreverei pode ser uma “farsa” em vários aspectos, mas em respeito ao autor, não será. Devorei o livro em menos de um dia. Impossível “desgrudar” da leitura. Acho que a habilidade jornalística do autor proporciona isso. O livro te prende, na verdade, a história de D. Aliás, como definir D.? D. é indefinível porque é sentimento. Na verdade, D. é um trem descarrilado que vem te atropelando do inicio ao fim. D. é um atropelo. Encaro atropelo como subversivo. O livro é subversivo. Tudo o que é subversivo atrai, D. me atraiu plenamente.   O autor subverte tudo, desde a forma da narrativa até o estilo. Sou uma pessoa de símbolos e Criogenia é cheia deles. Pra mim, símbolos são as formas de expressão mais sofisticadas e antigas de enxergar o mundo, então, símbolo...